Sal Proteínado X Proteico Energético: Qual a Diferença e Quando Usar?

Sal Proteínado x Proteico Energético: Qual a Diferença e Quando Usar?

Escolher o suplemento correto é crucial para o sucesso na pecuária de corte. Neste artigo, vamos explorar as diferenças entre sal proteinado X proteico energético, e quando utilizar cada um para obter os melhores resultados.

Importância da Suplementação Proteica

A suplementação proteica causa efeitos positivos quando adicionada à dieta de forragem de baixa qualidade, especialmente durante a estação seca. Produtos proteicos ureados potencializam o ganho de peso dos bovinos que consomem forragem de moderada a baixa qualidade, aumentando a ingestão e a degradabilidade da forragem. 

  • Consumo de Suplemento Proteico: Geralmente 0,1% do peso vivo (PV), considerado suplemento de baixo consumo.
  • Consumo de Suplemento Proteico Energético: Aproximadamente 0,3% do PV, requerendo maiores níveis de energia através da adição de insumos energéticos.

Quando Usar Suplementação Proteica

A suplementação proteica na estação seca é eficiente apenas quando a forragem disponível não é limitante. Em pastagens muito “passadas”, com formação de talos, a ingestão é limitada pela dificuldade de apreensão do alimento e pelo tempo de pastejo do animal. Nesses casos, a suplementação não suprirá o déficit de ingestão de matéria seca diária.

Relação Carboidratos e Proteína na Dieta

A eficiência no aproveitamento da fração proteica depende da disponibilidade de energia para os microrganismos ruminais utilizarem a amônia oriunda da proteína degradada ou da ureia no rúmen. A sincronia entre proteínas e carboidratos aumenta a produção de proteína microbiana, que supre cerca de 70% das necessidades proteicas do animal.

Adição de Ureia

Adicionar ureia ao suplemento fornece “amônia imediata” no rúmen para crescimento microbiano. Sempre que os teores proteicos das gramíneas estiverem abaixo de 7% de proteína bruta (PB), a atividade dos microrganismos do rúmen é limitada. A ureia é transformada em proteína microbiana de alta qualidade pelos microrganismos ruminais.

  • Insumos Proteicos Comuns: Farelo de soja, farelo de algodão, ureia, farelo de amendoim, cevada, glúten de milho, entre outros.

Importância da Suplementação Energética

 A suplementação energética é essencial para atender às maiores exigências nutricionais devido ao melhoramento genético dos animais. Essa suplementação, com consumo superior a 0,3% PV, é fundamental para um desempenho animal ótimo.

  • Uso Correto da Suplementação Energética: Durante o período das águas e secas, ajuda a aumentar o ganho de peso diário dos animais destinados à produção de carne.
  • Efeito de Substituição: Ocorre quando o suplemento alimentar reduz a ingestão de forragem, observado quando o consumo de suplemento é maior que 0,5% PV.

Estratégia de Suplementação: Animais suplementados energeticamente na recria a pasto entram mais pesados no confinamento e podem ser abatidos com menor tempo de confinamento.

Insumos Energéticos Comuns: Milho, sorgo, milheto, polpa cítrica, farelo de trigo, farelo de mandioca, entre outros.

Conclusão

Entender as diferenças entre sal proteinado X proteico energético é crucial para escolher o suplemento correto e maximizar os benefícios para o rebanho. E agora que você já sabe um pouco mais sobre sal proteinado X proteico energético, na próxima semana, discutiremos estratégias de suplementação durante a seca.

 

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